quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A maldita mulher que bem a mim não fez.

À maldita mulher que bem a mim não fez.
Não fez bem a ninguém.
E acredito que nem para ela, ela fez.
 Sim.
Minha prima-irmã.
Irmã da minha prima-tia, que é minha irmã de coração.
Minha irmã de coração que é mãe da minha irmã por opção.

Tal mulher, maldita mulher...
Passou a vida tentando se sentir melhor por fazer os outros se sentirem pior.
A bem sucedida, a mais bonita, a mais bem vestida, a melhor mãe e a mais bem quista.
A mulher do jornal.
A socialite das irmãs que tinham o mesmo que ela, que porém eram em prol da sociedade.
Não socialites, e sim, sociáveis.

Tal maldita mulher, que era mulher
Não era mulher.
Não honrou o pai e mãe;
muito menos os seus irmãos.

Usufruia da primeira oportunidade que tinha
para jogar a primeira pedra
e as vinte seguintes.

Julgou os seus.
e Ainda julga todos
para que ninguém possa julgá-la.

E se faz feliz;
entretanto, não é feliz.

Não são tantos os que enxergam a tristeza naquele que provoca tristeza.
 Eu sou um deles.

Vejo a tristeza daquela que aponta o motivo da infelicidade dos outros.
Dessa maldita que finge ser feliz até para ela mesma
para que possa se absolver da culpa de querer os seus "mals" para os outros.

MALDITA MULHER BEM DITA ENTRE A SOCIEDADE E ENTRE SUA FAMÍLIA.
TU QUERES UMA FILHA BEM FEITA, BONITA COMO TUAS SOBRINHAS.
TU QUERES UM MARIDO OU EX MARIDO TÃO MACHO QUANTO OS TEUS CUNHADOS.
TU QUERES SER FELIZ COM O MENOS, PORQUE O TEU MAIS, PARA TI NÃO VALE NADA.

O TEU CASTIGO É TU MESMA. TEUS AMIGOS & RELATIVES NÃO SABEM DISSO.
NÓS DUAS SABEMOS.
NÃO TE DESEJO NADA DE MAL.
NADA.
NADA ALÉM DE TI E TEU EGO. NADA ALÉM DE TI E TEU EU.
TU E TUA CABEÇA NO SILÊNCIO DA NOITE.

INFELIZ.

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