domingo, 8 de agosto de 2010

E até lá...

Só sei fazer aquilo que quero fazer.
É só isso que posso fazer...
Sou imediatista ao extremo!
Não sei deixar minhas unhas crescerem, nem deixar de comer para perder alguns quilos em um mês.
Não consigo jogar jogos de amor, fingindo não sentir aquilo que sinto no momento, para talvez ter alguma recíproca depois.
Não penso em viver como se não houvesse amanhã, porque ao meu ver, podemos nem mesmo ter o amanhã...
Só talvez algumas horas a mais.

Faço aquilo que gosto.
E ainda bem que gosto de muita coisa.
Gosto de todo o caminho que me leva à medicina. Desde as briófitas do vestibular até a magnífica arte que há em um tecido ósseo qualquer.
Gosto de tudo que é novo, e tudo é novo.
Gosto de linguagens diferentes, caminhos diferentes, pensamentos divergentes...

Nego tudo aquilo que me é alheio,
mas paro e penso.
Avalio.
Reconsidero.
Me reformulo,
E aceito
(ou não).

Hoje vejo que não há nada que eu não possa querer
Nada que eu não possa querer ser.
Nada que eu não possa me tornar
E renegar depois.
Porque não existe nada tão definitivo quanto a morte,
e mesmo assim,
alguns ainda refutam tal afirmação.

Continuo procrastinando o que me parece distante e infinito.
Faço aquilo que me dá prazer,
e muito me dá prazer.
Ainda bem.

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