sexta-feira, 9 de julho de 2010

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Eu estou doente.
Doente, desta vez, não porque eu quis, como muito já quis adoecer.
Hoje não é dor de barriga,
Dor nas costas,
Dor de cabeça,
Dor nas juntas,
Dor de dente.
Hoje estou doente de verdade.

Minha mente adoeceu.
Minha mente: aquilo que me faz (ser) EU.
Meus sentidos não têm mais sentido.
E eu já não posso confiar na única coisa em que deveria confiar: myself.

Eu me traí.
Me traí porque deixei de me amar.
Adoeci.
Adoeci porque deixei de me amar
E agora minha mente me engana
Porque eu me deixo enganar.

Fiquei em casa, calada.
Trancada no banheiro, chorando.
Tentei dissecar toda e cada {frustração} que há em mim.
Mas não pude me ajudar.

Agora minha mãe cuida de mim.
Passa noites acordada comigo porque eu imploro
Porque eu preciso.
Agora minha amiga vem me ver todo dia
Porque ela me faz bem
Porque eu preciso.

Mas até quando elas serão pacientes?
Desde quando o mundo pára para eu chorar?
Eu preciso me curar rápido!
Logo minhas inseguranças só terão ouvidoas por dinheiro
Meus medos serão ignorados
Minhas necessidades, negadas
Porque aqueles que me amam estarão cansados.
E eu voltarei a chorar muda, no banheiro.

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